segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O que é Gráfica Rápida/Digital e Gráfica Offset?

Há muita confusão quando falamos de gráfica rápida e gráfica de impressão offset, por isso prefiro chamar de GRÁFICA DIGITAL , sendo que seu diferencial em relação a uma GRÁFICA OFFSET (ou convencional) está no tipo de equipamento de impressão utilizado, além do prazo mais rápido.

Uma gráfica rápida ou digital tem equipamentos muito diferentes, como o nome já diz gráfica digital, ela utiliza equipamentos digitais para execução dos trabalhos. Pense no processo de impressão que temos em nossos escritórios ou residências… O processo digital é igual, só que a impressora é bem maior. Ao lado temos um exemplo de equipamento digital da marca Docutech.

Impressoras digitais podem utilizar diversos processos de impressão: a laser, a jato de tinta, a cera, sendo que dentre estes o mais utilizado é o a laser devido à velocidade ser maior e o custo de impressão menor, com ótima qualidade. A característica comum destas impressoras é a saída de impressão direto do arquivo fornecido, a partir do arquivo aberto no computador se dá a saída direta para a impressão.

Isso facilita no prazo de produção, porém é bom apenas para pequenas quantidades, principalmente em termos de impressos coloridos, porque para quantidade acima de 200 ou 250 folhas coloridas se tem um preço melhor na impressão offset.

A impressão offset é feita em máquinas bem maiores, que podem trabalhar imprimindo apenas uma cor, duas cores, sendo que as gráficas melhores (e maiores) trabalham com máquinas que imprimem simultameamente de 4 a 7 cores. Ao lado você confere uma impressora offset Heidelberg 4 cores.

As etapas que compõem os processos de impressão é que fazem a grande diferença no prazo de entrega, a saber, no processo Digital as etapas são: CD ou arquivo direto para impressão. Já na impressão offset temos: CD ou arquivo, fotolito (ou CTP) chapa e ai vai para a impressora. Percebemos como o esse processo offset é maior, o que o torna mais demorado, por isso que o processo digital é mais rápido e tem menor custo na pequena tiragem.

Obs: CTP é um processo que só elimina o fotolito, o restante do processo continua o mesmo, sendo que algumas pessoas confundem achando que CTP é um processo de impressão. Mas falarei de CTP numa postagem futura.

Outra diferença importante é a relação preço-quantidade. Na impressão digital não existe quantidade mínima, é possível fazer uma única unidade a preço baixo (deixando de lado a depreciação e custo da máquina), sendo que o preço unitário é o mesmo para 1 ou 1.000 impressões. Já no processo offset existem os custos fixos (fotolito, chapa, preparo de máquina) que não variam com a quantidade de impressões (ou seja, para 1 ou 50.000 esse custo é o mesmo), o que significa que quanto maior o número de impressões iguais, menor o custo unitário da impressão.

Offset ainda é a melhor solução em termos de menor custo para grandes tiragens do mesmo impresso, sendo que hoje em dia, com a evolução dos equipamentos offset, já se considera 200 folhas A-3 um bom custo beneficio.

Texto de Roberto Marchesoni

Fonte: http://tudibao.com.br/2010/07/o-que-e-grafica-rapida-digital-e-offset.html

Saiba como calcular o aproveitamento de papel

Bem, começo meu primeiro post falando sobre corte e aproveitamento de papel, um assunto que a Sílvia até já tratou aqui numa outra postagem, o que pretendo é mostrar os caminhos do aprendizado e não dar tudo pronto, assim treinarão os conhecimentos.

Primeiramente, porque saber utilizar no seu layout um formato que faça um aproveitamento bom ou, no mínimo, razoável do papel? Porque o cálculo é simples: o que for jogado fora (por não dar aproveitamento, ou seja, não dar para imprimir mais uma via do seu trabalho) quem está pagando é você (ou o cliente), ou seja, o custo final do trabalho impresso será maior. Isso não quer dizer que você não pode fazer um formato bem diferente, que vá custar mais caro por causa da perda, já que, às vezes, a inovação compensa o custo. Mas você tem que estar ciente disso.

Vamos começar falando dos principais formatos e papéis fornecidos pelas fábricas:

  • Papel Offset, Couchê e Color Plus: 66x 88cm / 66 x 96 / 76 x 112 / 89 x 117
  • Papel Duplex e Triplex (cartões): 66 x 96 / 77 x 113

    Esses são formatos que as gráficas recebem os papéis para depois cortarem nos formatos de melhor aproveitamento.

    Aliás, aproveito para tratar de uma grande dúvida de quem está começando: Como consigo amostras de papéis? Algumas fábricas fornecem amostras, entretanto, por se tratar de muitos tipos de papéis e gramaturas diferentes (as espessuras – um dia explico como isso é calculado) é difícil conseguir um mostruário completo, mas vocês podem conseguir algo para começar, entrando nos sites das fabricas de papel e pedindo, explicando que estão começando. Ou vão em alguma gráfica que já tenham algum contato e solicitem.

    Voltemos a falar de como se faz um cálculo de aproveitamento de papel. Abaixo vou ilustrar uma forma de se calcular o formato do trabalho, dando aproveitamento de papel para montagem de layout, mas vale salientar que além da variedade no formato do papel, tem também o formatos das máquinas para impressão, que variam de gráfica para gráfica.

    Hoje é padrão mundial das novas máquinas são para trabalhar os formatos: 36 x 52cm / 52 x 72 / 72 x 102cm, mas é preciso sempre deixar uma margem de sangria de em torno de 5mm em cada lado do papel (isso dependerá de cada trabalho, já que quanto maior, maior deve ser a sangria e vice versa).

    No nosso exemplo, que começamos a ilustrar abaixo, trabalhamos com o papel 66 x 96, mas numa máquina que só imprime meia folha, portanto temos que considerar que o papel já sofrerá um primeiro corte antes de entrar na máquina. À direita temos um formato hipotético de um trabalho, para vermos como seria o encaixe/aproveitamento dessa folha:







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    Nas próximas ilustrações, de nosso exemplo, fica clara a grande perda de papel que teríamos. Isso, é claro, depende da escolha da medida para o seu trabalho, sendo que não podemos esquecer que as máquinas precisarão de 1 a 2 cm de pinça, que será uma parte perdida na parte mais larga do papel.








    Abaixo tem exemplo de formatos para o layout, estes calculandos a partir da área útil do papel:








    Não se esquecendo que essa medida é do impresso total, com as áreas de sangria, ou seja, seu trabalho seria (área real do trabalho, já excluindo-se as bordas de sangria):

    Vocês poderão encontrar em varios sites, como por exemplo no Site da KSR, que é uma revenda de papeis da (Votorantim), tabelas já com várias possibilidades de formatos que permitem um bom aproveitamento do papel, como essa abaixo, mas o melhor mesmo é saber você mesmo calcular.

    Obs.: “F” significa pedaços por folha inteira.

    Me despeço aqui, muito feliz por poder passar meus conhecimentos e espero que façam comentários, deixem suas dúvidas, pois assim poderei responder nos próximos posts.

    Texto de Roberto Marchesoni

    Fonte: http://tudibao.com.br/2010/06/saiba-como-calcular-o-aproveitamento-de-papel.html

    Modo de cor: RGB X CMYK

    Bem, senti a necessidade de montar essa postagem, pois tenho recebido muitas imagens de alunos que percebo que não consigo ver no visualizador do outlook já que foi salva com cor, digamos, errada, para ser enviada por e-mail. Então vamos explicar como funciona…

    RGB é o processo como funcionam os monitores. E também como são gravadas na máquina as fotografias digitais. São 3 luzes: Red, Green e Blue, que juntas, no que chamamos de Síntese Aditivas, compõem a luz branca. Pensem no monitor de vocês: quando está tudo escuro é porque todas as lâmpadas estão apagadas, quando todas estão acesas temos a tela em branco.
    Tudo que fazemos para ser visto em computadores deve ser salvo em RGB, sejam imagens que vamos enviar por e-mail, colocar numa apresentação de power-point, colocar na Internet, etc. As impressoras que utilizamos, apesar de trabalharem com cores diferentes, entendem essa extensão e imprimem sem dar problema de cor.

    CMYK é o processo utilizado por gráficas, onde a imagem é decomposta em 4 cores: Cyan, Magenta, Yellow e Black, que serão impressas com tintas nestas cores (veja aqui uma postagemsobre as retículas de impressão). É o processo que chamamos de Síntese Subtrativa, sendo que, com a junção do CMY, conseguimos obter o Preto.
    Todo arquivo que seguirá para impressão deve ser salvo em CMYK = impressão gráfica (que irá gerar fotolito) ou impressão digital profissional (banners, painéis, lonados, etc).

    Quando salvamos em extensão errada podemos ter um grande problema. No caso de mandar para uma gráfica um arquivo em RGB as cores sairão totalmente diferentes do que queríamos, invertendo totalmente algumas cores. O cantrário também ocorre.

    Se salvamos em CMYK uma imagem que se destina a ser vista no computador, o visulizador de Imagens (do Windows ou outros) consegue ver corretamente a imagem, pois ele já está programado para isso, entretanto ela pode trocar todas as cores quando inserimos em alguns programas ou sites. Vejam a imagem ao lado, é idêntica à anterior, mas quando salvei em CMYK e inseri aqui no blog deu problema em todas as cores.

    E o visualizador de imagens do Outlook, Windows Mail e outros não conseguem mostrar a imagem, a gente só vê um quadradinho com um “X”, como ao lado, que é sinal que está salvo em CMYK e não RGB como deveria ser.

    Segue mais um exemplo abaixo. Nas duas imagens vocês vêem a mesma arte, só que a primeira foi salva em RGB e a segunda em CMYK.
    Portanto, ao salvar uma imagem, confiram sempre o “modo de cor” no qual vocês estão salvando, que deve estar de acordo com o uso que essa imagem terá. Para quem tem dúvida onde fica as “opções de cores”, segue:
    - No Corel:
    - No Photoshop:


    Texto de Silvia Zampar.

    Fonte: http://tudibao.com.br/2009/05/modo-de-cor-rgb-x-cmyk.html

    sábado, 26 de fevereiro de 2011

    Sobre impressão digital

    Devido as novas tecnologias que envolvem a Impressão Digital, nota-se um aumento da popularidade deste tipo de impressão e um destaque devido ao grande interesse do mercado gráfico em geral. Isso vem acontecido devido a troca das impressões convencionais (offset) onde as impressoras necessitam do fotolito para as impressões diretas realizadas via computador, sem o uso do fotolito.

    Com os recursos disponíveis pela impressão digital, ficou mais fácil realizar impressos dos mais variados tipos e forma, na quantidade que nos for conveniente, não tendo a limitação de uma quantidade mínima que era necessário, sendo um enorme avanço para o mercado gráfico.

    Essa tecnologia envolvida nas impressoras digitais, oferecem uma boa qualidade de impressão final, mas ficam um pouco atrás da qualidade de impressão do processo Off Set. As impressoras digitais podem fazer impressões em diversos tipos de papel, porém com algumas limitações de suportes e gramaturas.

    O que faz a impressão digital ter tanto destaque é que elas trabalham com a tecnologia de retículas e uma boa agilidade com os tipos de impressões.

    Em relação ao custo, a impressão digital possui custos variáveis, pois seus gastos estão ligados diretamente à quantidade a ser impressa, papel e tinta. Ou seja, os custos da impressão digital pode ser até 10X mais elevado que no offset, mas a vantagem é que você pode imprimir de acordo com sua demanda, mesmo que ela for baixa!

    Tipos de Papéis

    Quando você ouve falar em formatos de papel, o que vem a sua mente? Formato A4 ou Carta que vendem na papelaria da esquina?

    Os formatos de papel vão muito além do “A4″ e do “Carta”.

    Tão importante quanto saber os tipos de papéis existentes, os formatos também devem receber atenção especial, isso porque as máquinas gráficas trabalham com os mais variados formatos e consequentemente os fabricantes e fornecedores de papel comercializam os mesmos também através desses formatos pré-exitentes.

    Hoje, alguns formatos especiais são utilizados com frequência objetivando um melhor aproveitamento do papel, mas, mais uma vez são esses formatos pré-exitentes que “comandam” o mercado.

    O principal formato é o “DIN”. Este é um formato de papel padrão e utilizado como referência no mundo todo.

    Calcular o tamanho de um tamanho de papel no formato DIN é muito fácil. Basta você saber que o maior tamanho para esse formato é o 841 x 1189 mm mais conhecido como A0. Para cada sub-formato basta dividir o lado maior do formato anterior por 2, assim:

    A0 = 841 x 1189 (lado maior de A0) mm;
    A1 = 841 x 1189/2, ou seja, 594 mm;
    A1 = 841 (lado maior de A1) x 594 mm.

    A2 = 841/2 x 594 mm;
    A2 = 420 x 594 (lado maior de A2) mm.

    A3 = 420 x 594/2 mm;
    A3 = 420 (lado maior de A3) x 297 mm.

    A4 = 420/2 x 297 mm;
    A4 = 210 x 297 mm. (Olha aqui o tão famoso A4 vendido nas papelarias.)

    E assim por diante.

    Outros dois formatos muito utilizados especialmente no Brasil, são o formato AA e o formato BB, especialmente o BB 66×96 que é o formato de papel mais comercializado hoje no mercado gráfico.

    Para facilitar a sua vida e não precisar ficar dividindo os formatos por aí, segue abaixo 3 tabelas com os tamanhos de todos os formatos utilizados, mas agora você já sabe como eles surgiram e como chegar neles.
    Formatos de papel

    Formato DIN

    A0 – 841 x 1189 mm
    A1 – 594 x 841 mm
    A2 – 420 x 594 mm
    A3 – 297 x 420 mm
    A4 – 210 x 297 mm
    A5 – 148 x 210 mm
    A6 – 105 x 148 mm
    A7 – 74 x 105 mm
    A8 – 52 x 74 mm
    A9 – 37 x 52 mm
    A10 – 26 x 37 mm
    A11 – 18 x 26 mm
    A12 – 13 x 18 mm

    Formato AA

    AA – 76 x 112 cm
    A – 56 x 76 cm
    ½ A – 38 x 56 cm
    ¼ A – 28 x 38 cm
    1/8 A – 19 x 28 cm
    1/16 A – 14 x 19 cm
    1/32 A – 9 x 14 cm

    Formato BB

    BB – 66 x 96 cm
    B – 48 x 66 cm
    ½ B – 33 x 48 cm
    ¼ B – 24 x 33 cm
    1/8 B – 16 x 24 cm
    1/16 B – 12 x 16 cm
    1/32 B – 8 x 12 cm

    “Formatos de papel” é apenas um dos muitos assuntos abordados na formação “Produção Gráfica Digital”, ministrada no Instituto Infnet.

    Leonardo Cabral
    http://leocabral.com

    Formatos de Papel

    Quando você ouve falar em formatos de papel, o que vem a sua mente? Formato A4 ou Carta que vendem na papelaria da esquina?

    Os formatos de papel vão muito além do “A4″ e do “Carta”.

    Tão importante quanto saber os tipos de papéis existentes, os formatos também devem receber atenção especial, isso porque as máquinas gráficas trabalham com os mais variados formatos e consequentemente os fabricantes e fornecedores de papel comercializam os mesmos também através desses formatos pré-exitentes.

    Hoje, alguns formatos especiais são utilizados com frequência objetivando um melhor aproveitamento do papel, mas, mais uma vez são esses formatos pré-exitentes que “comandam” o mercado.

    O principal formato é o “DIN”. Este é um formato de papel padrão e utilizado como referência no mundo todo.

    Calcular o tamanho de um tamanho de papel no formato DIN é muito fácil. Basta você saber que o maior tamanho para esse formato é o 841 x 1189 mm mais conhecido como A0. Para cada sub-formato basta dividir o lado maior do formato anterior por 2, assim:

    A0 = 841 x 1189 (lado maior de A0) mm;
    A1 = 841 x 1189/2, ou seja, 594 mm;
    A1 = 841 (lado maior de A1) x 594 mm.

    A2 = 841/2 x 594 mm;
    A2 = 420 x 594 (lado maior de A2) mm.

    A3 = 420 x 594/2 mm;
    A3 = 420 (lado maior de A3) x 297 mm.

    A4 = 420/2 x 297 mm;
    A4 = 210 x 297 mm. (Olha aqui o tão famoso A4 vendido nas papelarias.)

    E assim por diante.

    Outros dois formatos muito utilizados especialmente no Brasil, são o formato AA e o formato BB, especialmente o BB 66×96 que é o formato de papel mais comercializado hoje no mercado gráfico.

    Para facilitar a sua vida e não precisar ficar dividindo os formatos por aí, segue abaixo 3 tabelas com os tamanhos de todos os formatos utilizados, mas agora você já sabe como eles surgiram e como chegar neles.
    Formatos de papel

    Formato DIN

    A0 – 841 x 1189 mm
    A1 – 594 x 841 mm
    A2 – 420 x 594 mm
    A3 – 297 x 420 mm
    A4 – 210 x 297 mm
    A5 – 148 x 210 mm
    A6 – 105 x 148 mm
    A7 – 74 x 105 mm
    A8 – 52 x 74 mm
    A9 – 37 x 52 mm
    A10 – 26 x 37 mm
    A11 – 18 x 26 mm
    A12 – 13 x 18 mm

    Formato AA

    AA – 76 x 112 cm
    A – 56 x 76 cm
    ½ A – 38 x 56 cm
    ¼ A – 28 x 38 cm
    1/8 A – 19 x 28 cm
    1/16 A – 14 x 19 cm
    1/32 A – 9 x 14 cm

    Formato BB

    BB – 66 x 96 cm
    B – 48 x 66 cm
    ½ B – 33 x 48 cm
    ¼ B – 24 x 33 cm
    1/8 B – 16 x 24 cm
    1/16 B – 12 x 16 cm
    1/32 B – 8 x 12 cm

    “Formatos de papel” é apenas um dos muitos assuntos abordados na formação “Produção Gráfica Digital”, ministrada no Instituto Infnet.

    Leonardo Cabral
    http://leocabral.com